Como transformar a quilometragem em um diferencial de venda: dicas valiosas para lojistas e revendedores

Mesmo com tantos avanços no mercado automotivo, como a valorização do histórico de manutenção e a disseminação dos laudos técnicos, a quilometragem ainda se mantém como um dos principais critérios de decisão para compradores de veículos seminovos e usados.
Mas por que esse fator continua sendo tão relevante? Descubra os principais motivos que fazem da quilometragem um elemento decisivo no processo de compra, além de dicas valiosas para lojistas e revendedores apresentarem esse dado de forma estratégica.
1. Quilometragem como indicativo de desgaste
O raciocínio é simples: quanto maior a quilometragem, maior o uso do veículo. Para a maioria dos consumidores, esse número serve como um indicativo do nível de desgaste de peças importantes, como motor, suspensão, freios e transmissão.
Embora a manutenção preventiva possa manter o veículo em ótimas condições mesmo após muitos quilômetros rodados, a percepção do consumidor ainda associa quilometragem elevada a:
- Maior risco de problemas mecânicos.
- Menor vida útil restante.
- Necessidade iminente de investimentos em manutenção.
Dica para lojistas: Sempre que possível, destaque o histórico de manutenção e, quando disponível, inclua o laudo técnico para gerar mais confiança.
2. Impacto direto no valor de revenda
Outro motivo pelo qual a quilometragem é decisiva está ligado ao valor de revenda. Veículos com baixa quilometragem tendem a:
- Ser mais valorizados no mercado.
- Atrair mais compradores rapidamente.
- Facilitar negociações com melhores margens.
Em contrapartida, carros com alta quilometragem exigem maior poder de negociação e uma estratégia diferenciada de venda, com foco nos pontos positivos, como preço competitivo e manutenção em dia.
3. Quilometragem x Estado geral: a mudança na percepção
Embora a quilometragem seja um dado objetivo, o mercado automotivo vem evoluindo no modo de avaliá-la. Cada vez mais, compradores conscientes entendem que não basta olhar apenas para o odômetro, mas considerar:
- Estado de conservação do veículo.
- Frequência e qualidade das manutenções realizadas.
- Condições de uso (cidade ou estrada).
No entanto, mesmo com essa evolução, muitos consumidores — especialmente os menos experientes — ainda colocam a quilometragem como principal filtro na busca por veículos.
4. Como os lojistas podem trabalhar a questão da quilometragem?
Para quem atua na compra e venda de veículos, a quilometragem deve ser tratada com transparência e estratégia:
- Transparência total: sempre informe a quilometragem real, evitando práticas ilegais e prejudiciais à reputação.
- Histórico de manutenção: ofereça relatórios completos que comprovem o bom estado do veículo, mesmo com quilometragem elevada.
- Foco em benefícios: destaque características como economia, segurança e conforto, que podem compensar a quilometragem mais alta.
- Laudos técnicos e certificações: são ferramentas poderosas para comprovar a qualidade e segurança do automóvel.
5. Quilometragem baixa: sempre uma vantagem?
Nem sempre. Existem situações em que a quilometragem excessivamente baixa pode levantar dúvidas:
- Veículos muito antigos com baixa quilometragem podem ter passado longos períodos parados, prejudicando componentes como baterias e sistemas de vedação.
- O uso esporádico e irregular pode causar mais danos do que uma utilização contínua e responsável.
Por isso, para compradores bem informados, a quilometragem é um fator importante, mas não o único a ser considerado.
A quilometragem continua sendo um fator decisivo na hora de comprar um veículo, especialmente para quem busca segurança, durabilidade e bom valor de revenda. No entanto, o mercado evolui, e cabe aos lojistas e revendedores educar o consumidor sobre a importância de avaliar também outros aspectos, como histórico de manutenção e estado geral do automóvel.
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